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Foto do escritorSérgio Fiorini

Ainda bem que o novo sempre vem

Para quem anseia por renovações e choque de realidade no "cenário", Play-offs do Academy se provam eficazes.


Antes de tudo, quero reforçar um compromisso contigo, caro leitor, nada de: "como vai ter algo novo com um cara tetracampeão?". Vamos melhorar o diálogo, até porque ter jogadores veteranos no tier 2 não é uma tendência particular do Brasil - e nem tão pouco um comodismo. Sendo frio, o sistema do tier 2 tem a função de integrar talentos, e por vezes uma opção é a reintegração.


O Academy não só pune, ele acrescenta


O técnico Kuma, da INTZ, uma vez nas redes sociais usou um argumento interessante para edificar este ponto. Confira abaixo o seu tweet:

Hoje, o europeu performa entre os melhores suportes - antes era um ADC - de sua liga e está sempre próximo aos títulos. Um jogador reformado pelo processo e, sem dúvida alguma, contribuiu com todo o seu ecossistema durante seus 2 anos de "reamadurecimento".


E esta colaboração acontece aqui no país, como citado pelo atirador da Los Grandes Netuno e reforçado pelo mid-laner da VKS, Grevthar, os mais velhos são um pilar deste sonho e desta experiência.

Se o jogador mantém a chama da competição que mal tem? Provavelmente você me responderia que a chance de um jogador jovem está sendo tirada, eu entendo.


Não atoa, eu sou um grande defensor do sistema Trainee, este sim que serve para ter jogadores completamente jovens e surrealmente mecânicos treinando constantemente para evoluir. A verdade, é que não sabemos encarar o Academy da melhor forma, mas isto vem melhorando.


O equilíbrio

Os play-offs do Academy, acho que pela primeira vez, tiveram uma carga narrativa muito forte. Não só por VKS e Kabum que tem muitos de olho, bem "memetifcados" é verdade, mas tem. Algumas equipes trouxeram características novas.


Uma destas características é o estilo do equilíbrio, e que pudemos ver em duas equipes: Los Grandes e INTZ. Ambas equipes tem nomes já bem conhecidos, como Hidan que já atuou no CBLOL em 2020 ou Eradan que jogou no T1 em 2017!


Só que mesmo nestas equipes tendo gente com um espaço amostral mais longo, temos Neyzz (Los Grandes) e Tatu (INTZ), jogadores que vivem praticamente seus primeiros passos competitivos. Não é o primeiro time dos dois, Neyzz atuou pela Rensga Academy do ano passado e Tatu na Miners.A, mas agora os jogadores vivem grandes momentos de suas equipes.


Pilares de seus times e experimentando uma evolução constante, estes protagonizam com versatilidade e resiliência uma trajetória de dar inveja nos play-offs do Academy e já faz acender uma luz de emergência de: será que é a chegada da nova geração?


Acompanhado deste sangue novo, vimos atuações de protagonismos dos nomes mais conhecidos como os mais cascudos Eradan e Juzo ou dos velhos, mas novos, conhecidos Celo e Hidan. Provando que estes podem não ter tido uma boa primeira chance (ou segunda, terceira e quiçá quarta), mas podem queimar uma lenha com quem traz a nova chama.


A possibilidade da dúvida

Um dos maiores encantos de estar cobrindo o Academy é abrir a DM e ver um camarada perguntando: "Será que já não tá na hora do Tatu começar?" ou então "Se o Hirit der mole, o Hidan papa essa vaga, não?" e eu amo não saber responder estas questões.


Certeza posso dar em um ponto: existe um futuro no League of Legends brasileiro, mas que requer uma comunidade para isso. Samyy, técnico da Los Grandes Academy, revelou que os jogadores de sua equipe que aplicaram o primeiro reverse sweep da história da competição, com um baile tático, poderiam não ter tido time.


Isto reforça a necessidade de falarmos sobre. Ou então, que tal falarmos sobre Look, suporte ex-Rise Gaming que vem colecionando MVP's. E se formos falar de sangue novo ainda teremos toda equipe da FURIA, que assustou os veteranos, e também tem os promovidos que provaram aos veteranos o meu ponto.


E para pontuar de vez

O ponto de que existe uma nova era chegando. E o futuro da nossa região depende de muitas coisas, é claro, mas podemos também fazer a diferença. Acompanhar o Academy cumprindo com o exercício que é a competição - que claro se busca vencer - mas acima de tudo evoluir, é essencial.


É claro que Ayu's serão sempre assustadores e cativantes, mas vale sempre reforçar que existem joias nos não-campeões, veja por exemplo o Zay. Este texto é para te lembrar que o novo sempre vem, e você vai encontrar ele no Academy. E aqui no Correspondente ajudaremos a você olhar para o novo player, ou novo coach, novo estilo (como foi a Kabum Academy deste ano) e até mesmo o novo pick, porque a primeira Bel'Veth suporte do mundo ou primeiro K'sante mid brasileiro, foi entre os baby's!




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