Equipe brasileira estreia no MSI de 2023 em um jogo que enche de esperança, mas após a virada e um stomp em seguida, a LOUD jogará a lower-bracket.
Foto: Colin Young-Wolff
É claro que seria um desafio e tanto, mas a LOUD conseguiu experimentar e oferecer para a torcida dois sabores, bem distintos: esperança e desilusão. No jogo 1, um sentimento de que se não fosse um passo a mais, talvez seria nosso e no jogo 2, não teve um passo a frente dos brasileiros.
Jogo 1 - Faixo verde da esperança
Na primeira partida, logo um primeiro desafio: como lidar com o Nautilus mid do Caps, que tem 90%+ de taxa de vitória nas filas ranqueadas tão disputadas na Europa? A LOUD opta por escolher no R5 - a última opção do lado vermelho - uma Ahri, e a escolha aparenta dar certo.
Desde os 5 minutos, a LOUD teve vantagem, reforçando a característica do early game forte: a Verduxa teve first blood, first brick, 6 barricadas - 2 a mais que o oponente - fora uma boa vantagem de ouro e constante. Aos 20 minutos e 57 segundos, bem cedo, puxamos um Baron onde dois membros da equipe brasileira morreram, só que foi assegurado pelo Croc, que muitos temiam por sua calma, já que ele iniciou o jogo sem item.
Desde então, o jogo estava no controle da LOUD, chegando a ter uma vantagem que se aproximava dos 7 mil de ouro e o momento de maior força do rival já havia passado - que também é o Early - e então em uma jogada próximo ao inibidor, a LOUD vê a vantagem se derreter. O suporte Mykix
Coletiva
"A série mudou no inibidor do jogo 1, eles tentaram vir pra cima e nós conseguimos 2 kills e começamos a fight com uma superioridade de 2 jogadores, e perseguimos os outros 3, porque eu acho que o Aphelios não tinha flash naquela luta. Acho que eles foram longe demais ali", Mykix, suporte da G2.
O combate continuou, mesmo atrás, a LOUD tentou responder. Contudo, as ações contundentes de Mykix e do top-laner, Brokenblade, fizeram com que a LOUD perdesse o jogo depois de tanta liderança.
Jogada brilhante de BrokenBlade que garantiu o caminho para a vitória da G2/Twitter
Jogo 2 - Outro 7x1
Foto: Joe Brady
Na segunda partida, os drafts tiveram algumas mudanças pontuais: a G2 buscou a pressão inicial/peel da Lulu junto da Jinx e no topo o BrokenBlade mantém seu estilo, mas agora de Poppy. Já a LOUD mudou bastante na estrutura trazendo Jax para o Robô, Lissandra para o Tin e Wukong para o Croc. E com a pressão da Lulu e uma movimentação antecipada, que o Mykix encontra o jungler sul-coreano e o abate bem cedo no jogo, criando um imenso snowball gigantesco, dando caminho livre para o jungler da G2.
Foto: Colin Young-Wolff
Vivemos o 7x1, e respiramos - por aparelhos - por apenas 20 minutos. Um jogo sufocante do Yike, que foi o destaque nas palavras do Ceos. Confira a fala do suporte brasileiro abaixo:
Coletiva
"Eu sinto que a maior força da G2 é no início de jogo. Senti que no primeiro jogo a gente conseguiu ter um early game sólido contra eles, perdemos por alguns erros do mid-game. Mas acho que é a maior dificuldade é enfrentar o early deles, eles tem um jogo muito agressivo, eles não param de atacar - principalmente o jungle - então acho que este é o ponto", concluiu o suporte brasileiro.
Pós-jogo
Colin Young-Wolff
Na entrevista pós-jogo, Mykix ressaltou que a vantagem que o Nautilus first pick do Caps criou foi muito boa para seus drafts fora que, em suas palavras, a resposta da LOUD ajudou ele. Na opinião do suporte, o fato do Ceos escolher blind Tahm Kench todo jogo permitiu que ele pudesse escolher o que quisesse: suporte ranged, melee, com mais CC, com mais press...qualquer coisa.
Foto: Joe Brady
Ceos, por outro lado, citou na coletiva em resposta ao GE que espera sim ter uma match melhor contra a DFM já que eles não tem um estilo de jogo tão agressivo.
Foto: Joe Brady
E na minha opinião, estamos bem encaminhados. Infelizmente, não poderíamos esperar muito além do resultado de hoje, mas nos colocou em um spotzinho a mais após este primeiro jogo e como dito pelo suporte brasileiro, a confiança ainda abalou.
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