Falando sobre os 2-0 da semana 2, já temos capítulos fortes escrito neste livro de 18 capítulos.
Pintou a RED favorita?
Foto: Foca/@bcbalvares/CBLOL Flickr
É inegável dizer que esta RED preocupa torcedores rivais, mas também podemos tirar algumas coisas nesta semana que fazem mais questionar o jeito que se enfrenta a RED. Em três das quatro vezes em que os canídeos alcançaram a vitória, o seu caçador Aegis estava com Maokai, o boneco mais forte do patch.
Não creio que seja o suficiente para impedir a RED targetear mais bans no Aegis, mas talvez um dos melhores caminhos, visto que a botlane Titan e Kuri possa ser um problema mais sem solução. A dupla não morreu uma vez sequer neste final de semana, e acumulam os top's KDA da liga mostrando uma força surreal.
A força reverbera outra vez. Semana passada, o Avenger tomou de assalto o protagonismo, desta vez foi o Boal - que foi um dos caminhos para deixar a vitória ainda mais tranquila para Red - e também repetindo pick da Camille e jogando com um Jax open (que é brincadeira de existir ainda).
Já falaram da Gi hoje?
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Dona de um belo league, a Los Grandes apresentou o que um time completo pode oferecer nas condições atuais de LoL. Bot-lane estável e agressiva, jungler municiando todo o mapa e solo-laners que impactam muito em teamfight, esta é a pintura da Los. Netuno e Zay apresentaram um step-up surreal, deixando de ser aqueles jogadores que mais temiam e propuseram mais pressão de rota.
Lava, por sua vez, apresentou pick's que "tomam decisão", só que não são exatamente grandes fontes de dano (Lissandra e Swain). Isto talvez porque seu parceiro de JG fosse ser mais este cara, com uma Vi e um Wukong. Hirit só jogou de Gnar, e fez valer o pick.
A Los encontrou uma boa química nesta mudança de postura do bot e liberou mais o Ranger para o top-side, e desta forma, stackando drake mais cedo. É uma forma interessante de gerar controle cedo do jogo e sufocar.
Ressurreição, parte 1: os ninjas
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Lembra daquela época que a Kabum tinha feito 0-2? Pois é, passou. O Lonely e Yuri parecem ter se encaixado bem melhor e agora já apresentam picks mais diferenciados para enfrentar tradicionais match-up's. Dudão se mantém fiel aos AD's scaling, mas o late game é amigo da sua pool, da mesma forma que é aliado do desespero para um time com comunicação ainda tão frágil. De qualquer forma, ele fez valer muito no primeiro jogo.
Uma ode aos "pouca mídia e muito futebol" Scary e Scuro. Scary que foi até vencedor de um MVP, mostra uma tendência dos jg's recém promovidos: smite calibradíssimo. O caçador mostrou um step-up legal da primeira para a segunda semana, sobretudo numa questão de responsabilidade no mapa, e não parece sentir a comunicação. Olho neles (Quinn).
Ressurreição, parte 2: as panteras
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Lembra daquela época que a Fúria tinha feito 0-2? Pois é, passou. A coaching staff está de parabéns por ter tomado uma decisão muito peculiar, mas que é uma primeira dúvida de muitos quando começam a beber da fonte do competitivo: porque seguir o meta tão a risca quanto se têm champions de conforto em que o nível executado é alto?
Existem ótimas respostas contra esta pergunta, mas a verdade é que a Fúria chutou a porta da razão e encontrou o 2-0. Escolhas mais explosivas e ad's para o Envy, deixando o mid-laner sentir mais o jogo, Redbert podendo movimentar mais o mapa com Pyke e Bardo, Trigo com seus champions de scale característicos e FNBoss mantendo seus campeões que chamam recurso. A Fúria deixa o cara pra ser "pau pra toda obra" e seguir o meta mais pro Goot mesmo, que foi muito bem, obrigado.
Times adaptados e RED no seu ápice, finalizam a segunda semana de CBLOL e deixam a dúvida? O que podem fazer as ainda não adaptadas equipes? É um papo para outro texto.
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